quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Diário do dia 16.10.2008

Na aula anterior, como em todas, a professora começou por ler uma pequena história que me soube tão bem ouvir, que pedi que lesse outra, mas tal não poderia ser, ficando-me prometida a leitura de dois textos na aula seguinte. E assim foi, a professora Risoleta leu um excerto do livro A alma do Índio, que eu achei extremamente interessante, pois não é um tema muito comum, talvez por ser de difícil escrita e desenvolvimento, mas este estava muito bem escrito e sensibilizou-me para esta causa, pois é triste uma pessoa ser “escorraçada” do sitio onde nasceu, que sempre conheceu e onde criou laços. De seguida leu Intimas suculências que nos “encorajou” a fome, confesso que àquela hora foi tortura, visto que nos aproximávamos da hora de almoço! Fiquei super satisfeita, dá-me imenso prazer ouvir este tipo de histórias que me transmitem sabedoria e sensibilidade.
Estou a gostar de estudar novamente Os Lusíadas, sinceramente no nono ano não me entusiasmou muito, mas agora não estou a desgostar, não só por ter um pouco mais de maturidade, dar mais importância à história do meu povo e às minhas raízes, como também ao facto de me dar prazer “esburacar” o texto todo e percebê-lo pormenorizadamente, através das figuras de estilo, da interpretação dos versos e mesmo da caracterização das personagens, dando-me azo à imaginação, possibilitando a construção da imagem de cada um e de cada situação.Talvez seja uma forma de não me cansar tanto e tornar tudo menos maçador, o facto de imaginar um filme na minha cabeça à medida que vamos aprofundando mais a história, cada um arranja maneira de se adaptar ao que lhe vai surgindo pelo caminho, não é verdade?


Ana Águas, nº 3, 12ºH

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