quarta-feira, 22 de outubro de 2008

“Quando os Deuses no Olimpo luminoso…”

Versão Russa do I Canto d´Os Lusíadas
I CANTVS

Оружие и рыцарей отважных,
Что, рассекая волны океана,
Отринув жизни суетной соблазны,
Проплыли морем дальше Тапробаны.
Цвет нации великой и бесстрашной,
Что средь племен неведомых и странных
Могучую державу основала
И тем себе бессмертие снискала,

И королей, достойных вечной славы,
Сражавшихся за истинную веру,
Отстаивавших честь родной державы,
Расширивших империи пределы,
Героями считавшихся по праву,
Явивших миру мужества примеры,
Я воспою, коль хватит мне уменья
И музы мне дадут благословенье.

Забудет мир великие деянья
Ахейцев и героев Илиона,
Забудет Александра и Траяна,
Забудет поступь римских легионов,
Когда начну о Гаме я сказанье,
Родное племя славя неуклонно.
Померкнут песнопенья древней музы
Пред подвигом святым дружины Луза.

О нимфы Тежу, нимфы древних вод,
Мой робкий глас на подвиг укрепите,
Чтоб я воспел любимый мной народ,
Меня водою Тежу напоите.
Пусть Феб к мольбам горячим снизойдет,
И вы его, о девы, упросите,
Чтоб он благословил мой труд смиренный
И сделал Тежу новой Иппокреной.


“Quando os Deuses no Olimpo luminoso…”


A frase escolhida pertence a'Os Lusíadas, Consílio dos Deuses no Olimpo, aonde Júpiter convocou os deuses para decidirem se os portugueses deveriam chegar à Índia.

Primeiro vamos ver onde é que fica esse tal Olimpo – no livro escrito – “ cadeia de montanhas situada entre a Macedónia e a Tessália, que, segundo a fábula, era a morada dos deuses”. Uau!, não sabia isso. Por acaso, quando era criança questionava-me muito sobre onde estaria o Olimpo, por causa da Odisseia, pois gostava muito dessa história. (vi o filme).

Mas pronto, estava a falar de quê? Ah, d’Os Lusíadas! Bem, descobri esta epopeia há 2 anos atrás, no meu primeiro ano em Portugal – sabia que era uma obra que se estudava no 9º ano – “que grande alívio!” – penava eu – “Não preciso estudar isso, ainda bem que a minha mãe me trouxe logo para o 10º ano! “.
E quando no início deste ano soube que íamos estudar Os Lusíadas, pensei – “Oh meu Deus, NÃÃÃO!”. Imaginei logo as horas secantes a estudá-lo. Comigo foi sempre assim – nunca gostei de ler livros que eram obrigatórios na escola – gostava da liberdade de escolha, e mesmo assim li tudo o que era e não era obrigatório-eu gosto de ler. Quando cheguei a Portugal, li as obras que normalmente considerava “uma grande seca”, "pr'aí" num mês ou mais – porque as achei muito interessantes! E adorei. Mas principalmente, porque ninguém me mandou lê-las.

Continuando com Os Lusíadas :O que não gosto mesmo nesta obra é estar escrita de uma maneira muito difícil de perceber. A história até me parece interessante, mas este “português antigo” é que estraga tudo. Por isso, espero bem que para a próxima vez, quando os deuses no Olimpo luminoso se forem reunir, eles pensem em “traduzir” Os Lusíadas para língua mais fácil de entender. Ou que pelo menos algum realizador decida passar esta epopeia para o grande ecrã.

Marishok Balyuk, 12º H

Nenhum comentário: