terça-feira, 7 de outubro de 2008

Relatório

Na aula nº 7 e 8, no dia 25 de Setembro de 2008, o aluno Afonso Santos, nº 1, começou por ler o relatório por si realizado, sobre a aula anterior.
A professora fez a chamada dos alunos e procedemos ao relembrar do trabalho individual que irá ser realizado ao longo do ano lectivo; um dos potenciais temas é “A Água”. A professora referiu que o trabalho terá de ter um carácter pré-universitário e que terá também de ter um carácter literário, relacionado com a matéria d’ Os Lusíadas, durante o primeiro Período, e um texto mais pessoal baseado na nossa reflexão. Ainda nos informou que o trabalho pode ser entregue em vários formatos: digital, tais como a criação de um blog ou de um DVD, ou como trabalho escrito.
Aproveitou-se o facto das indicações acima dadas e lançou-se os outros temas a escolher para o trabalho, os quais são: “A Terra”, “O Ar” e/ou “O Fogo”. Estes temas poderão ser escolhidos ao longo dos três Períodos e serão incorporados na temática que estivermos a estudar. Poderemos incluir neste trabalho um texto contemporâneo que complete o tema.
A professora propôs que procurássemos os significados simbólicos dos temas propostos para nos facilitar a escolha.
Construímos a planta dos nossos lugares na sala para facilitar a memorização dos nossos nomes à professora.
De seguida realizámos a organização dos trabalhos de grupo, para a qual a professora começou por indicar os temas dos trabalhos:
1. Renascimento e Classicismo nas artes, na literatura e na vida;
2. A epopeia: suas origens. De que forma(s) está presente n'Os Lusíadas;
3. A estrutura (externa e interna). De que modo a obra está organizada e como reflecte essa organização;
4. A(s) mitologia(s);
5. O Humanismo e o fim do teocentrismo: os lugares de Deus e do Homem no século XVI e n'Os Lusíadas;
6. A História na Literatura (onde, como);
7. Do retrato na pintura do século XVI ao retrato na literatura. O "retrato" n'Os Lusíadas;
8. Os símbolos;
9. Astronomia, natureza e novo mundo;
10. Verdade e imaginário;
11. O(s) Amore(s);
12. Modernismo e ruptura;
13. A geração modernista e os seus ícones, de que forma falam de si;
14. A estrutura simbólica e os mitos;
15. A História nestas duas obras; estudo comparativo;
16. Os símbolos nas duas obras: semelhanças e diferenças. Reflexão sobre estas conclusões;
17. Sebastianismo e V Império (sobretudo na Mensagem);
18. A épica e a lírica: onde e como;
19. Os símbolos e mitos nestas obras e na literatura de hoje.
Após a distribuição dos temas organizámos os grupos:
Tema Nome e nº do Aluno
2 Miguel Moreira, nº 14
Vasco Nunes, nº 22
3 Bruna Nunes, nº 4
Diana Mascoli, nº 6
4 Maria Rocha, nº 12
Mariana Silva, nº 13
Minouche Martins, nº 15
5 Carlos Domingos, nº 5
Margarida Gonçalves, nº 11
Tiago Moura, nº 21
8 Fábio Costa, nº 7
Pedro Dias, nº 17
9 Madalena Matos, nº 10
Sara Alves, nº 20
13 Ana Monteiro, nº 2
João Reis, nº 9
16 Ana Santos, nº 3
Francisco Torres, nº 8
17 Afonso Santos, nº 1
Nadine Vitorino, nº 16
Vera Beltrão, nº 23
19 Ricardo Luís, nº 18
Rodrigo Henriques, nº 19

Comparámos excertos do prefácio do livro, O Céu dentro da Boca, de Paulo Condessa, lido na aula do dia 18 de Setembro, com aspectos d’ Os Lusíadas, dos quais destaco “A minha missão é impronunciável” que demonstra o lado não pronunciado da missão espiritual dos descobridores n’ Os Lusíadas.
Tratando do tema d’ Os Lusíadas a professora questionou se alguém sabia que foram os Templários os financiadores dos descobrimentos com a finalidade de espalharem a fé cristã.
Mas para nos elucidar melhor sobre a missão espiritual acima referida, a professora falou-nos do Quinto Império, o Império do Espírito Santo, trazido para Portugal com a colaboração da rainha D. Isabel, mulher de D. Dinis, influenciada pelos cátaros, originários do sul de França. Os cátaros defendiam que a Igreja deveria repartir com os “pobres” toda a riqueza que possuía. Ao não serem bem sucedidos com as suas crenças de liberdade e igualdade, foram dizimados. A professora referiu também que ainda existem vestígios destas crenças, havendo uma espécie de festas populares onde a libertação de presidiários, a igualdade ao fazerem uma refeição juntos e ainda uma coroação de uma criança, simbolizando a inocência e sabedoria infantil, fazem parte do programa. Recordou-nos também que existem quadras proféticas de Bandarra, excertos de Camões, do Padre António Vieira, de Fernando Pessoa e textos do Professor Agostinho da Silva que demonstram a ideia de Quinto império.
De seguida a professora acabou por nos falar um pouco da biografia do Professor Agostinho da Silva, dizendo que este foi proibido, por Salazar, de dar aulas em Portugal e que por esse mesmo motivo foi para o Brasil, onde foi consultor do Presidente do Brasil e que mais tarde veio a sê-lo para Salazar na resolução de uma questão muito importante, mas na chegada a Portugal foi preso pela PIDE, e depois de libertado rumou de novo ao Brasil, onde se tornou bastante importante, fundador de universidades. Após o 25 de Abril regressou a Portugal, morando no Príncipe Real, onde morava com muitos gatos. Abria as portas de sua casa a quem quisesse visitá-lo. Recusou ter cartão de contribuinte e todo o seu dinheiro revertia a favor de obras desfavorecidas.
Para finalizar, a aula a professora colocou-nos uma questão sobre o Renascimento e Actualidade como teste de diagnóstico

12º A, Ana Monteiro, nº 2

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